A prática desportiva é fundamental para o correcto desenvolvimento das crianças, especialmente numa altura em que as actividades lúdicas são cada vez mais passivas, contribuindo para a sedentarização das crianças bem como o grande número de crianças e jovens com excesso de peso. E não chegam as duas ou três horas semanais de educação física! A prática de um desporto fora da escola ajudará a criança não só a manter-se saudável, mas também a integrar-se e sentir-se melhor.
Especialistas referem que, quanto mais cedo a criança adquirir o habito e o gosto pelo desporto, mais vantagens terão seu no correcto desenvolvimento bem como no relacionamento com os outros.
Por outro lado existem pais que desejam que os filhos sejam verdadeiros campeões, seja qual for a modalidade praticada. No nosso entender, a criança deve praticar o desporto com que mais se identifique contando com o apoio e segurança dos pais.
E na vossa opinião uma criança deve começar desde muito cedo a pratica desportiva(incutida pelos pais) ou devem os pais esperar mais uns anos até a criança ter capacidade de decisão?
sexta-feira, 31 de maio de 2013
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Jean Piaget chamou a segunda infância de estágio pré-operacional. Neste segundo grande estágio de desenvolvimento cognitivo, que dura aproximadamente dos 2 aos 7 anos, as crianças gradualmente tornam-se mais sofisticadas no uso do pensamento simbólico, que surge no final do estágio sensório-motor.
De acordo com Piaget, as crianças, tal como já foi referido anteriormente,
apresentam um progresso franco relativamente ao pensamento, que é de origem
simbólica, evoluindo para pensamento lógico no estádio de operações concretas.
O fenómeno central de desenvolvimento deste período reside na cognição, que é feita de forma dinâmica, com um papel activo por parte da criança. Esta construção de conhecimento, fundamental ao desenvolvimento ontológico, apresenta-se sob várias formas, permitindo alguns avanços cognitivos, mas por outro lado, limitações ao nível do pensamento pré-operacional.
As crianças pré - operacionais consideram o mundo somente através dos seus olhos. O seu modo de pensar reflecte uma posição auto centrada; além disso, elas não conseguem ver uma situação do ponto de vista de outra pessoa.
Em consequência do egocentrismo do pensamento das crianças, elas não conseguem entender as consequências das suas acções nas outras pessoas, em termos de sentimentos. Por isso, tentar controlar o comportamento das crianças pequenas pela explicação do efeito de seu comportamento sobre os outros, talvez seja inútil (pelo menos durante este período cognitivo)
Também nesta fase as crianças têm tendência para "dar vida" a qualquer tipo de objectos como por exemplo bonecas e plantas.Para elas, estes objectos podem ver, sentir e pensar da mesma forma delas.
Desta forma constatamos que de uma forma geral, para crianças dos 2 aos 7 anos tudo parece real, sendo incapazes de distinguir entre a realidade e um sonho.
Com o passar do tempo e à medida que o desenvolvimento cognitivo evolui, a criança começa a ter a percepção de como situações passadas, desencadeiam situações futuras factos que até então a criança era incapaz de pensar.
O pensar reversível começa a surgir no quinto ou no sexto ano e significa a transição para níveis superiores de funcionamento cognitivo.
O fenómeno central de desenvolvimento deste período reside na cognição, que é feita de forma dinâmica, com um papel activo por parte da criança. Esta construção de conhecimento, fundamental ao desenvolvimento ontológico, apresenta-se sob várias formas, permitindo alguns avanços cognitivos, mas por outro lado, limitações ao nível do pensamento pré-operacional.
As crianças pré - operacionais consideram o mundo somente através dos seus olhos. O seu modo de pensar reflecte uma posição auto centrada; além disso, elas não conseguem ver uma situação do ponto de vista de outra pessoa.
Em consequência do egocentrismo do pensamento das crianças, elas não conseguem entender as consequências das suas acções nas outras pessoas, em termos de sentimentos. Por isso, tentar controlar o comportamento das crianças pequenas pela explicação do efeito de seu comportamento sobre os outros, talvez seja inútil (pelo menos durante este período cognitivo)
Também nesta fase as crianças têm tendência para "dar vida" a qualquer tipo de objectos como por exemplo bonecas e plantas.Para elas, estes objectos podem ver, sentir e pensar da mesma forma delas.
Desta forma constatamos que de uma forma geral, para crianças dos 2 aos 7 anos tudo parece real, sendo incapazes de distinguir entre a realidade e um sonho.
Com o passar do tempo e à medida que o desenvolvimento cognitivo evolui, a criança começa a ter a percepção de como situações passadas, desencadeiam situações futuras factos que até então a criança era incapaz de pensar.
O pensar reversível começa a surgir no quinto ou no sexto ano e significa a transição para níveis superiores de funcionamento cognitivo.
A segunda infância, “uma fase mais saudável e menos
ameaçadora”da vida, compreende um período sensivelmente entre os 2 e os 7 anos,
idade pré-escolar. Nesta fase, ocorre um desenvolvimento franco das capacidades
motoras (grossas e finas), e das capacidades mentais (memória, inteligência,
linguagem e aprendizagem).
Relativamente ao aspecto físico, é menos acelerado do que na primeira infância. Não obstante, o esqueleto da criança torna-se mais robusto, proporcionando-lhe maior resistência ao meio, protegendo os órgãos internos, funcionando ainda como uma forma de desenvolver as capacidades motoras da mesma. Pelo início da segunda infância a primeira dentição deverá estar completa, permitindo à criança mastigar/comer o que quiser; ao longo desta fase, a dentição definitiva também vai-se desenvolvendo.
A evolução das habilidades motoras, quer grossas, quer finas, é notória, onde as crianças passam a correr mais, saltar mais longe, jogar à bola, atar os cordões dos sapatos com laços, desenhar de forma mais elaborada no papel, abotoar uma camisa, comer com os próprios talheres, aprender a usar o sanitário com mais independência, bem como na higiene oral e no banho, entre outras tarefas. Tal facto deve-se ao desenvolvimento acentuado e maturação das áreas sensoriais e motoras do córtex cerebral, o que permite uma maior e melhor coordenação do “que as crianças querem e podem fazer”.
Relativamente ao aspecto físico, é menos acelerado do que na primeira infância. Não obstante, o esqueleto da criança torna-se mais robusto, proporcionando-lhe maior resistência ao meio, protegendo os órgãos internos, funcionando ainda como uma forma de desenvolver as capacidades motoras da mesma. Pelo início da segunda infância a primeira dentição deverá estar completa, permitindo à criança mastigar/comer o que quiser; ao longo desta fase, a dentição definitiva também vai-se desenvolvendo.
A evolução das habilidades motoras, quer grossas, quer finas, é notória, onde as crianças passam a correr mais, saltar mais longe, jogar à bola, atar os cordões dos sapatos com laços, desenhar de forma mais elaborada no papel, abotoar uma camisa, comer com os próprios talheres, aprender a usar o sanitário com mais independência, bem como na higiene oral e no banho, entre outras tarefas. Tal facto deve-se ao desenvolvimento acentuado e maturação das áreas sensoriais e motoras do córtex cerebral, o que permite uma maior e melhor coordenação do “que as crianças querem e podem fazer”.
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